Capítulo 1 - Secrets

ELLIE POV’S

Afundei meu rosto no gramado da casa de Samantha — Delicioso —murmurei.

—Você está cheirando a grama? — perguntou Ariana, por trás de mim.

— É um cheiro bom — Soltei o meu cabelo e o joguei para trás respirando o ar quente do fim de tarde. — Cheiro de verão –Ari riu.

Ariana acenou para a mãe e ajeitou a calça horrorosa que usava. Ariana é da equipe de Handbal, Ginástica Artística e Natação. Ela participava da Ginástica desde a Liga Infantil e, apesar de ficar incrível com aquelas roupinhas de ginastas, jamais poderia vestir nada justo demais, nem remotamente bonito na frente de seus pais, isso porque os pais da Ari insistiam que a beleza vinha de dentro para fora.

— Ei, meninas! — Samantha deu uma pirueta no jardim. Seu cabelo estava preso num rabo de cavalo desleixado e ela ainda usava sua saia da festa de final de ano (OBS: Do ano retrasado), com uma blusa amarrada mostrando a sua barriga. Sam era a única menina do nosso ano que ficava com muitos meninos, pegava carona para casa com as meninas mais velhas do Colégio Blake Holsey que ouviam Katy Perry em seus carros o mais alto possível e espirravam perfume nela antes que descesse do carro para que ela não chegasse em casa cheirando a cigarros, o que revelaria que todas haviam fumado.

— O que eu estou perdendo? — perguntou Selena, aparecendo na calçada da casa de Sam. Selena morava na casa a frente. Ela havia prendido seu cabelo castanho escuro em um coque, estava segurando uma garrafinha d’água.

Selena não havia ido para o time principal com Sam nesse verão, então tinha que jogar com as meninas dos anos inferiores. Ela passou um ano se esforçando na natação. Selena odiava que alguém fosse melhor que ela em qualquer coisa... Especialmente se esse alguém fosse Samantha.

— Esperem por mim! – Gritou Bridgit.

Todas se viraram a tempo de ver Brid saindo da Mercedes de sua mãe. Ela tropeçou no próprio pé caindo, acenou com seus braços com cortes, segredo que apenas eu e Sam sabíamos. Desde que os pais de Bridgit se divorciaram, no ano anterior, ela vinha se cortando, o que fazia com que apenas usasse blusas com manga. E, embora Sam tenha a encarado nessa hora, o restante das meninas fingiu que não percebeu. É isso que as boas amigas fazem.

Nós nos conhecemos no ano passado quando nossos pais nos inscreveram para ajudar, aos sábados à tarde, na distribuição de jornais pela casa e ajudar a cidade com trabalhos voluntários. Todas, menos Selena que foi trabalhar lá porque quis, foram obrigadas. Mesmo que Sam não soubesse nada de nós quatro, todas a conheciam. Ela era perfeita, linda, respeitada, inteligente e popular. Os meninos queriam beijar Samantha, e as meninas, mesmo as mais velhas, queriam SER ela. Então, na primeira vez em que Sam riu de uma das minhas brincadeiras, fez uma pergunta sobre Ginástica Artística para Ariana, disse a Brid que suas covinhas eram fofas ou disse que a caligrafia de Selena era muito mais bonita que a dela, todas nós não podemos evitar e ficamos bem felizes. Antes de Sam, nós nos sentíamos como grãos de areia na escola, traduzindo: estranhas e notadas por razões erradas.

Mas Sam fez com que nos sentíssemos como as mais conhecidas do colégio.

 Depois de um tempo, no último dia da sétima série, nós não éramos apenas as melhores amigas do mundo, nós éramos AS MENINAS do Blake Holsey. Muitas coisas aconteceram para que fosse assim. Todas as vezes em que dormimos uma na casa das outras, todas as viagens para o campo ou para praia, até mesmo quando nos reuníamos na sala de estudos para “fazer o dever de casa” sempre acontecia algo memorável (ler a carta melosa do capitão do time de basquete do colégio para a Senhora Martin, professora de matemática, no sistema de alto-falantes da escola havia se tornado um clássico). Mas havia outras coisas que todas nós queríamos esquecer, e havia um segredo... Sobre o qual eu não quero comentar.

Sam dizia que eram os segredos que mantinham nós cinco unidas como melhores amigas por toda a eternidade. E isso era verdade. Nós seriamos amigas para sempre.

— Estou tão feliz que este dia acabou — Disse alegremente Sam — Vamos para a minha casa de praia, vou apenas falar com minha mãe que ela já pode nos levar.

— Estou tão feliz que a sétima série acabou — Eu disse, e então nós seguimos Samantha até a porta de sua casa. Seu irmão mais velho, Michael, havia reformado toda casa.

De repente, ouvimos uma voz:

— Ei Sam! Samantha! Ariana! —Sam se virou para olhar em direção à rua.

— Isso não — sussurrou ela.

— Isso não — Eu, Selena e Ariana repetimos.

Bridgit fez cara feia.

— Droga! – Exclamou ela.

Prólogo - Secrets

          

        "Imagine que está no primeiro ano no ensino médio, está em Julho, o mês das merecidas férias! Você está bronzeada de tanto tomar sol à beira da piscina, está usando seu suéter antigo, mas que ama muito e pensando em seu crush, o garoto que estuda naquela escola perto da sua casa, mais velho e que trabalha na Abercrombie do shopping. Você está comendo seu cereal matinal favorito, Rice Krispies, do jeitinho que mais gosta, no leite semidesnatado, e vê a cara de uma garota com cabelos castanhos bem escuros na lateral da caixa de leite. DESAPARECIDA. Ela é bonitinha, e tem um ar briguento. Daí você pensa "Hum, talvez ela também goste de Rice Krispies ". E pode apostar que ela também acha o menino da Abercrombie bem lindo. Você se pergunta como alguém tão... hum, tão parecida com você, falamos assim, desapareceu. Você achava que só as meninas que participam de concursos de beleza acabassem na lateral de caixas de leite. Bem então pense bem... Por que você não conhece Courtney Clifford."

PERSONAGENS SECRETS

                                   

        


PERSONAGENS 






                                         

Courtney Clifford:  É a ex "abelha-rainha" de seu grupo e a menina mais popular da escola antes de desaparecer misteriosamente. Ela sabia de todos os segredos de suas amigas, e ela gostava de usar esses segredos contra elas mesmas para mantê-las sob seu controle. Encantadora e manipuladora, Courtney é habilidosa em encontrar formas de chantagear as pessoas, e muitos a odiavam. Ela desapareceu no dia 7 de julho de 2013.

                                                    

Luke Hemmings: 15 anos. Loiro, lindo e baladeiro. Sempre arruma as festinhas da cidade. Concorrido por várias garotas, ele se diverte com isso, mas nunca machucou nem iludiu nenhuma. É do time de futebol

                                                

Ashton Irwin: 17 anos, o mais velho do grupo. Lindo e super cobiçado, é apaixonado por Hollie, mas a mesma só tem olhos para o Calum. Mora com Luke. Popular sempre arranca suspiros por onde passa. É do time de futebol.

                                                

Michael Clifford: 16 anos. Lindo e de cabelo que parece um camaleão, como falava sua irmã. O mais divertido da turma, ama fazer palhaçadas e é engraçado. O mais besta da turma, todos acham que ele era super amigo da sua irmã, mas como ele sempre diz “Ás vezes as pessoas precisam pensar mais”. É do time de natação.

                                               

Calum Hood: 15 anos. Responsável, lindo e popular. Joga no time de futebol e é muito caseiro, não liga muito por esse fato de ser popular, acha que as pessoas se aproveitam dele por isso. 

                               

Alice Nagel: 15 anos. Acaba de voltar para Denton com sua família, depois de passar um ano na Suíça. Ainda acredita que Courtney possa estar viva, não é a mais próxima dela mas sabe de seus segredos. Mesmo depois de ter se mudado por um ano sabe tudo o que está acontecendo. Se deixa levar muito facilmente. É do grupo de Cheerleaders,

                                                     

Sophia Muller: 15 anos. Lutava contra problemas de autoestima, bulimia e automutilação. Quando Courtney desapareceu misteriosamente, Sophia se transformou na garota mais popular da escola, junto com sua melhor amiga Naomi. Ela é apaixonada por Luke, desde a quinta série, mas o mesmo é apaixonado por Alice desde o primário. Sophia não é a mais inteligente do grupo, mas é que entende tudo de moda e sabe se vestir como ninguém. É do grupo de Cheerleaders e do grupo de teatro.

                                             

Hollie Evans: 15 anos. É a esportiva do grupo. Hollie era a mais próxima de Courtney antes de seu desaparecimento, e estava apaixonada por seu irmão, Michael. Hollie é a pessoa que acredita em tudo e por isso logo se apaixona e expõe seu amor por Michael, que se já namoram por um tempo, porém algo misterioso faz com que Michael termine o namoro, com isso eles nunca voltaram a se falar. É do time de natação, handbol e ginástica artística.

                                         

Naomi Scopelli: 16 anos. É a inteligente do grupo. Apaixonada por Calum. Ela é uma perfeccionista extrema que sempre tenta agradar seus pais ricos que mostram claramente mais carinho para sua irmã mais velha, Lauren. Naomi tinha sido a única pessoa corajosa o suficiente para enfrentar Courtney, e pode ter sido uma das pessoas a vê-la viva pela última vez. É do grupo de teatro.

Capítulo 27 - Give Love A Try

LUKE POV’S

SeuNome: Você fez o que? – Gritou comigo.

Luke: Ela queria ir embora! – Niall e Emma desceram – Olha a culpa disso tudo é sua! Se você não tivesse brigado com ela, por motivos que nem existem ela não estaria assim! Porra! Você só faz merda SeuNome! A gente falou para não ir falar com ela, mas como sempre você só pensa em você mesma! – Fui andando para escada.

SeuNome: Ei! – Falou em um tom ameaçador e eu parei – Pelo menos não fui eu que a iludi, que a fiz de um fantoche, que a trai, que trai a confiança dela!

Luke: Eu não vou falar nada... – Subi para meu quarto onde Rebecca estava no espelho arrumando seu cabelo, parecia que ela ia para uma balada ou algo do tipo... (x)

Rebecca: Amor?

Luke: Diga...

Rebecca: Faz uma música para mim?

Luke: Claro...

Rebecca: Ótimo – Me selou.

Luke: Re... – Ela virou – Onde vai?

Rebecca: Sair... Preciso relaxar um pouco.

Luke: Ah...

Sabia que o que ela havia falado era mentira, sabia que ela estava me traindo mas não sabia com quem, eu tenho vontade de perguntar onde ela esteve, seus beijos não são mais os mesmos eu não posso aguentar isso para sempre!

ANNA POV’S

***

Depois de um tempo estava em Stanford, um homem estava na frente de minha casa e o próprio sorriu maliciosamente para mim... Eu fiquei com medo e me virei para ver se o táxi estava lá, mas não estava... Fui andando rapidamente até a casa de Luke e o homem ia me seguindo devagar, toquei a campainha e Liz atendeu:

Liz: Anna?

Anna: Oi Liz! Ainda bem que está em casa!

Liz: Claro... O que posso ajudar?

Anna: Pelo amor de Deus deixa eu entrar na sua casa.

Liz: Claro... – Entrei – O que aconteceu?

Anna: Um homem estava em minha casa e me seguiu até aqui...

Liz: Sim esse homem está lá desde manhã... Olha Anna acho melhor dormir aqui.

Anna: Claro – Sorri e ela ligou a TV – Senta aí, eu vou fazer um chocolate quente para você.

Tomei o chocolate quente e subi junto a ela, Liz disse para eu dormir no quarto do Luke... Não havia entrado naquele quarto desde que voltei de viagem. Ainda era a mesma coisa (x), dei uma volta em seu quarto, nada havia mudado, ele ainda separava os perfumes por gosto e pela minha surpresa o que ela continuava mais gostando foi o que havia lhe dado, uma saudade me bateu junto ao meu sono, deitei em sua cama e lá dormi.

LUKE POV’S

Já estava em Stanford, sim eu resolvi vir embora mais cedo, aquela viagem estava me desgastando, alguém estava na frente da casa de Anna estranho, fui para minha casa e minha mãe me deu um abraço.

Mãe: Luke... Anna está no seu quarto.

Luke: Que? – Disse sorrindo

Mãe: Ela ficou com medo de ir para casa e veio para cá...

Nem deixei minha mãe acabar de falar, subi rapidamente as escadas e em uns 5 segundos estava em meu quarto, lá estava ela... Deitada em minha cama igual uma anja, ela é minha luz, meu sol, meu ar, meu sangue, a cura para o meu coração, ela é a única coisa que eu quero abraçar. Toda vez que eu a pego olhando para mim desvia o seu olhar...

Passados cinco minutos observando ela, resolvi deitar ao seu lado. Eu estava sem sono então resolvi usar meu celular, mas acho que me movimentei muito e acabei a acordando:

Anna: Luke... – Disse com voz de sono.

Luke: Oi meu amor. – Sorri o que fez ela sorrir, as vezes sorria de proposito sabendo que ela sorriria de volta, fazia isso para ver seu sorriso.

Anna: Acho que eu não deveria estar aqui...

Luke: Não... – Ia sair mas segurei em seu braço – Fica aqui, tem um cara na frente da porta da sua casa, melhor ficar aqui – Sorriu e se deitou novamente do meu lado, coloquei sua cabeça em meu peitoral – Lembra que eu prometi a você que te protegeria de todo o mal?

Anna: Sim... – Sorriu.

E assim ficamos o resto da noite, eu fiquei mexendo em seu cabelo e ela acabou adormecendo, depois de um tempo adormeci também...

***

Acordei primeiro que Anna, sai da cama devagar para não acordar ela, não aguentei e beijei seu rosto, o que a fez acordar:

Anna: Bom dia! – Disse com a voz ainda rouca da noite de ontem.

Luke: Te acordei, desculpa... Bom dia – Pisquei e ela se levantou.

ANNA POV’S

Luke acabou me acordando com um doce beijo, eu tinha saudades daquele beijo, mas mesmo gostando, o beijo me dava medo. Um medo de se apaixonar... Eu confio nele, se eu tiver que andar na escuridão ando apenas se for com ele, eu vou até o céu com ele, meu mundo ganha vida quando estou ao lado de Luke... Ele me ama de um jeito que ninguém nunca me amou, mas ele some e aparece...

Luke: Anna, você podia tomar banho no quarto da minha mãe? Eu ainda tenho uma roupa sua guardada aqui – Isso foi fofo – você pode usa-la.

Anna: Claro...

Fui no quarto de sua mãe, um quarto bem organizado, Luke me trouxe a roupa, logo depois fui até o banheiro me despi e entrei no chuveiro... O Luke faz meu coração pegar fogo, eu nunca penso direito quando estou com ele, estivemos andando até agora e parece que nos perdemos, acho que nem ele sabe que caminho seguir... Sai do banho, me troquei (x), desci e Luke estava na sala sentado no sofá.

Luke: Anna, minha mãe foi no mercado... Vamos tomar café da manhã no Starbucks?

Anna: Pode ser.

Caminhamos em silêncio até o Starbucks mais perto, o homem ainda estava na porta de minha casa e ficou observando meus movimentos, após uns 20 minutos chegamos ao Starbucks. Fiz meu pedido e Luke fez o dele. O dia estava muito frio, usei isso a favor de mim, para puxar assunto:

Anna: Meu Deus... Hoje está muito frio!

Luke: É mesmo – riu – Só falta nevar.

Anna: É – Ri – O tempo daqui é maluco.

Luke: Sim... – Um silêncio pairou entre nós... Luke fez o que eu menos esperava; tirou seu agasalho e me emprestou, a roupa dele ficava gigante em mim.

Anna: Obrigada... – O garçom chega com nossos pedidos – Olha chegou.

Luke: Anna, eu preciso falar com você... Você faz isso como mágica, eu não vejo ninguém além de você, eu nunca fiquei tão confuso... Você, Anna, é perfeita e você sempre vale a pena. Você sabe que nosso amor seria perfeito, então você deixa rolar, você é meu tipo favorito de vida – Riu – Eu amo quando você me liga de surpresa, naquela noite solitária em que você partiu nós dissemos que seria o nosso amor que ia cuidar de tudo, sentimos o medo tomar conta de tudo, mas esse mesmo medo me fez acreditar que sempre vai ser NÓS e estamos tentando nos convencer que não nos amamos mas a verdade é que – Eu levantei e fiquei de seu lado, ele levantou – Eu te amo Anna Buscher – Falou em meu ouvido.

Anna: Eu te amo Luke Hemmings! – O beijei e senti lágrimas caírem dos meus olhos.

SEUNOME POV’S

Todos haviam chegado em casa havia uns dez minutos, menos Luke e Anna que foram embora antes. Abracei minha vó, ela com certeza sempre vai ser a pessoa mais especial da minha vida, a única lembrança que tenho de minha mãe.

Subi para meu quarto tentando conter minhas lágrimas, sempre que pensava em minha mãe chorava... Peguei uma foto dela quando era criança, uma pessoa inocente que não sabia das maldades do mundo. Andei para o quarto de minha vó e sentei num banco perto da janela, a vista dava para casa da Anna. Coloquei a música Higher Windowdo Josh Groban para tocar, que em minha opinião era o que eu estava sentindo agora.

“Por todas as vezes que eu tentei isso
E cada chance com você que perdi
Eu fiquei conhecido por seguir meu caminho, mas eu confesso
Isso me fez sentir mais sua falta...”

Todas as vezes que tentei ver minha mãe, todas as chances de felicidade que perdi, eu trilhei meu caminho mas isso não mudou nada, ela não passa de uma mera lembrança... Eu queria ir para os braços de um anjo e voar para longe daqui, deste escuro e frio mundo, do sentimento de que você não é nada... Eu fui tacada das montanhas, me acordaram de meu belo sonho, eu queria encontra algum conforto por aí... Tão cansada de andar na linha e cada vez que eu viro pessoas chorando, a tempestade não para de cair, as eu continuo construindo mentiras, não faz nenhuma diferença viver ou não... Lágrimas caiam desesperadamente dos meus olhos, acho que eu não vou mais sofrer quando estiver morta, espero que eu morra cedo, adormeci ali mesmo...

Acordei após 40 minutos e vi uma das cenas mais estranhas da minha vida: A mãe de Anna conversando na frente de sua casa com o professor Steven, ou eu estava maluca ou eu estava bêbada, mas como não bebi nada creio eu que estava maluca, fui até meu banheiro me despi tomei um banho rápido e coloquei uma roupa simples (x) desci as escadas e fui até a casa da Anna, onde a mesma atendeu.

Anna: Oi... – A abracei.

SeuNome: Me desculpa? – Disse com voz de criança.

Anna: Sim, claro! – Riu.

Anna me convidou para entrar e entrei, subi para seu quarto (x) ela havia reformado ele, seu quarto estava muito perfeito sentei em sua cama e ela na cadeira.

SeuNome: Anna... Tinha um cara na frente da sua casa conversando com sua mãe...

Anna: Como assim esse cara estava falando com minha mãe? – Falou assustada.

SeuNome: Como assim? Você viu ele? Sabe quem é? – Perguntei mais assustada ainda.

Anna: Eu vi ele, só não sabia que minha mãe o conhecia! Aquele rosto me parece familiar...

SeuNome: Ele me lembra o Professor Steven – Recebo uma mensagem e a leio.

Eu sei sobre sua mãe... Cuidado comigo! e avisa para sua amiga que eu sei mais sobre a mãe dela do que ela pode imaginar...

XOXO

Mrs.X

Comecei a chorar feito louca, Anna me abraçou e desceu, como ela sabia sobre minha mãe? Quem é essa pessoa? Por que ela quer interferir na minha vida? O que fiz para ela? O que será que tem a mãe da Anna?

Tantas perguntas sem respostas... Estou ficando maluca! Eu desisto da minha vida! É muita pergunta para pouca resposta! Não aguentava mais... Me tranquei no banheiro da Anna peguei minha lamina que sempre guardava na minha capinha, passei em meus braços cujo estavam cheio de cicatrizes, depois de fazer uns 15 cortes percebi que minha blusa era branca... Dei sorte que Anna guardava curativos no banheiro, voltei para seu quarto e logo depois ela subiu com um copo d’água junto com Luke, desde quando Luke estava aqui?

Anna: O que dizia essa mensagem?

SeuNome: Ela dizia que – Disse em meio a lágrimas – Que... – Meu celular toca.

Ligação On

XX: Boa tarde.

SeuNome: Boa tarde, quem é?

XX: Aqui é do hospital de Stanford, você é SeuNome SeuSobrenome certo?

SeuNome: Sim...

XX: Sua vó está aqui... – Fiquei sem chão e desabei em lágrimas...

Capítulo 26 - Give Love A Try

LUKE POV’S

3:30 DA MANHÃ

Estava morto de sono, não aguentava mais procurar por Anna, sentei em um banco perto de um beco e ouço gritos de lá:

XX: Alguém me ajuda – Gritava

XXX: Cala boca sua vadia loira – Uma voz de homem

XX: Por favor! – Falava entre lágrimas

XXX: Eu vou te foder até eu não aguentar mais – Falou em tom ameaçador

Por um instante não reconheci a voz, mas percebi que era familiar, era a voz de Anna.

Sem pensar entrei correndo no beco, não pensei na hipótese dele estar armado ou algo do tipo, eu apenas fui. Chegando mais pro final, o beco escuro ficava claro o homem na verdade eram dois eu não pensei no que fazer... Um aparentava ter uns 14 anos e o outro uns 40 anos.

Corri e bati no de 40, era covardia eu bater no de 14. Anna estava deitada no chão foi se apoiando na parede e ficando de pé, pisquei para ela.

O menino de 14 veio me bater e eu apenas soquei seu rosto, o que fez ele me xingar e sai correndo. O outro me batia, ele era forte, me socava na barriga e me chutava, Anna gritava a medida que ele ia me batendo. Tentei soca-lo mas perto dele eu era muito fraco, não sabia o que fazer. Minha cara já estava sangrando, até que ouço um barulho e o homem caindo no chão.

Anna tinha acertado ele com uma barra de metal, o homem tinha desmaiado. Saímos correndo dali e fomos para uma praça. Sentamos encostados numa árvore e deixamos a água da chuva molhar nossos machucados.

Anna: Me desculpa... – Falou com a voz que ainda restava nela.

Luke: Por?

Anna: Estragar tudo, estragar sua vida...

Luke: Não fala isso. – A interrompi.

Anna: Luke – A abracei – Me desculpa por ferrar sua vida, terminar seu namoro, te machucar – Lágrimas caiam de seus olhos – Me desculpa?

Luke: Você não precisa pedir desculpa por algo que não fez...

Ela encostou sua cabeça em meu ombro e lá ficamos num silêncio da noite por uns 5 minutos.

Luke: Ann, temos que voltar...

Anna: Eu não quero voltar.

Luke: Anna... – Olhou para mim – Para com isso.

Anna: Lá tem pessoas que vão fazer um interrogatório, principalmente depois de te verem assim, eu só quero voltar pra casa... Eu só quero minha mãe, eu sei parece uma criança de 5 anos dizendo mas é o que eu quero... O abraço dela, o conselho, o carinho, a voz dela, ela dizendo que tudo vai ficar bem mesmo sabendo que não vai ficar... Eu quero isso Luke!

Luke: Então vamos fazer assim, você vai dorme e amanhã de tarde ou de manhã você volta para sua casa, ok?

Anna: Ok – Sorriu o que me fez sorrir.

Mandei mensagem dizendo que havia encontrado Anna, quando cheguei todos estavam na sala, quando me viram surgiu um ponto de interrogação na cabeça de todos, Emma foi correndo chorando abraçar Anna. Logo depois do abraço Anna subiu.

Ellie: Que porra aconteceu?

Rebecca: Amor... Tá tudo bem? – Falou me abraçando.

Luke: Sim... – SeuNome subiu.

Emma: O que aconteceu?

Luke: A Anna vai embora amanhã... Ela estava quase sendo estuprada, e eu fui ajudar ela... Foi isso. Mas não comentem nada por favor.

ANNA POV’S

SeuNome: Anna? – Falou entrando no quarto e sentando na minha frente

Anna: Oi...

SeuNome: Por que você fugiu que idiotice! Muitas pessoas sofrendo no mundo e você foge por que o Luke da com a Becca? Cara que infantil você! Logo você Anna... Cadê a Anna de antigamente a Anna que entendia as coisas?? – Falou brigando comigo.

Anna: SeuNome... – Falei incrédula

SeuNome: Olha, não fala mais comigo! Eu achei que você era a inocente dessa história mas na verdade é a culpada! Eu te odeio! – Saiu do meu quarto batendo a porta, comecei a chorar.

Me levantei fui até a porta e a tranquei, deslizei até ficar sentada no chão, comecei a chorar mais ainda.

Harry: Anna?

Anna: Me deixa em paz, quero ficar sozinha!

Segui até o banheiro me olhei no espelho e disse a mim mesma:

Anna: Idiota! Por que foi confiar neles?

Peguei minha lâmina e passei em meus braços sangue escorria por toda parte, arrumei minhas coisas, tomei um banho e me troquei o relógio marcava 4 da manhã, acho que todos estavam dormindo, peguei minhas coisas e desci devagar e sem fazer nem barulho as escadas, deixei um bilhete em cima da mesinha do centro, quando me viro dou de cara com Luke:

Anna: Meu Deus Luke! Quer me matar?

Luke: O que a mocinha pensa que está fazendo – Disse pegando o bilhete em cima da mesinha do centro – Bom agora deixou um bilhete pelo menos.

Anna: Besta – Falei me sentando.

Luke: Anna... – Falou se sentando ao meu lado – Não tem por que fazer isso – Coloquei o gelo no canto de sua boca, onde estava machucando.

Anna: Tive uma briga feia com a SeuNome, ela falou coisas horríveis para mim – Ele pegou o gelo – Foi horrível.

Luke: Ela falou para mim e Harry...

Anna: Eu não aguento mais ficar aqui... Por favor me deixa ir! – Luke assentiu – Tchau... – Falei me levantando, peguei minha mochila e dei um sorriso de canto.

Luke: Tchau... – Sai.

Ao pisar para fora daquela casa, senti uma lágrima cair, mais uma, outra... Eu estava chorando, não eu não podia estar chorando... Ninguém naquela casa gosta de mim, fui até uma praça e chamei o taxista. Enquanto ele não vinha coloquei meus fones, pus em uma música sentei em um banco e comecei a chorar... (clica nos x)

Não foi possível relaxar, não foi possível sentar

E deixei a luz do Sol em meu colo

Cantei um hino para me trazer a paz

E então veio uma melodia

X X X X

E toda a tristeza dentro de mim

Derreteu como se eu fosse livre...

LUKE POV’S

SeuNome: Você fez o que? – Gritou comigo.

Luke: Ela queria ir embora! – Niall e Emma desceram – Olha a culpa disso tudo é sua! Se você não tivesse brigado com ela, por motivos que nem existem ela não estaria assim! Porra! Você só faz merda SeuNome! A gente falou para não ir falar com ela, mas como sempre você só pensa em você mesma! – Fui andando para escada.

SeuNome: Ei! – Falou em um tom ameaçador e eu parei – Pelo menos não fui eu que a iludi, que a fiz de um fantoche, que a trai, que trai a confiança dela!

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