Capítulo 27 - Give Love A Try


LUKE POV’S

SeuNome: Você fez o que? – Gritou comigo.
Luke: Ela queria ir embora! – Niall e Emma desceram – Olha a culpa disso tudo é sua! Se você não tivesse brigado com ela, por motivos que nem existem ela não estaria assim! Porra! Você só faz merda SeuNome! A gente falou para não ir falar com ela, mas como sempre você só pensa em você mesma! – Fui andando para escada.
SeuNome: Ei! – Falou em um tom ameaçador e eu parei – Pelo menos não fui eu que a iludi, que a fiz de um fantoche, que a trai, que trai a confiança dela!
Luke: Eu não vou falar nada... – Subi para meu quarto onde Rebecca estava no espelho arrumando seu cabelo, parecia que ela ia para uma balada ou algo do tipo... (x)
Rebecca: Amor?
Luke: Diga...
Rebecca: Faz uma música para mim?
Luke: Claro...
Rebecca: Ótimo – Me selou.
Luke: Re... – Ela virou – Onde vai?
Rebecca: Sair... Preciso relaxar um pouco.
Luke: Ah...

Sabia que o que ela havia falado era mentira, sabia que ela estava me traindo mas não sabia com quem, eu tenho vontade de perguntar onde ela esteve, seus beijos não são mais os mesmos eu não posso aguentar isso para sempre!

ANNA POV’S

***
Depois de um tempo estava em Stanford, um homem estava na frente de minha casa e o próprio sorriu maliciosamente para mim... Eu fiquei com medo e me virei para ver se o táxi estava lá, mas não estava... Fui andando rapidamente até a casa de Luke e o homem ia me seguindo devagar, toquei a campainha e Liz atendeu:
Liz: Anna?
Anna: Oi Liz! Ainda bem que está em casa!
Liz: Claro... O que posso ajudar?
Anna: Pelo amor de Deus deixa eu entrar na sua casa.
Liz: Claro... – Entrei – O que aconteceu?
Anna: Um homem estava em minha casa e me seguiu até aqui...
Liz: Sim esse homem está lá desde manhã... Olha Anna acho melhor dormir aqui.
Anna: Claro – Sorri e ela ligou a TV – Senta aí, eu vou fazer um chocolate quente para você.
Tomei o chocolate quente e subi junto a ela, Liz disse para eu dormir no quarto do Luke... Não havia entrado naquele quarto desde que voltei de viagem. Ainda era a mesma coisa (x), dei uma volta em seu quarto, nada havia mudado, ele ainda separava os perfumes por gosto e pela minha surpresa o que ela continuava mais gostando foi o que havia lhe dado, uma saudade me bateu junto ao meu sono, deitei em sua cama e lá dormi.

LUKE POV’S

Já estava em Stanford, sim eu resolvi vir embora mais cedo, aquela viagem estava me desgastando, alguém estava na frente da casa de Anna estranho, fui para minha casa e minha mãe me deu um abraço.
Mãe: Luke... Anna está no seu quarto.
Luke: Que? – Disse sorrindo
Mãe: Ela ficou com medo de ir para casa e veio para cá...

Nem deixei minha mãe acabar de falar, subi rapidamente as escadas e em uns 5 segundos estava em meu quarto, lá estava ela... Deitada em minha cama igual uma anja, ela é minha luz, meu sol, meu ar, meu sangue, a cura para o meu coração, ela é a única coisa que eu quero abraçar. Toda vez que eu a pego olhando para mim desvia o seu olhar...
Passados cinco minutos observando ela, resolvi deitar ao seu lado. Eu estava sem sono então resolvi usar meu celular, mas acho que me movimentei muito e acabei a acordando:
Anna: Luke... – Disse com voz de sono.
Luke: Oi meu amor. – Sorri o que fez ela sorrir, as vezes sorria de proposito sabendo que ela sorriria de volta, fazia isso para ver seu sorriso.
Anna: Acho que eu não deveria estar aqui...
Luke: Não... – Ia sair mas segurei em seu braço – Fica aqui, tem um cara na frente da porta da sua casa, melhor ficar aqui – Sorriu e se deitou novamente do meu lado, coloquei sua cabeça em meu peitoral – Lembra que eu prometi a você que te protegeria de todo o mal?
Anna: Sim... – Sorriu.

E assim ficamos o resto da noite, eu fiquei mexendo em seu cabelo e ela acabou adormecendo, depois de um tempo adormeci também...

***
Acordei primeiro que Anna, sai da cama devagar para não acordar ela, não aguentei e beijei seu rosto, o que a fez acordar:
Anna: Bom dia! – Disse com a voz ainda rouca da noite de ontem.
Luke: Te acordei, desculpa... Bom dia – Pisquei e ela se levantou.

ANNA POV’S

Luke acabou me acordando com um doce beijo, eu tinha saudades daquele beijo, mas mesmo gostando, o beijo me dava medo. Um medo de se apaixonar... Eu confio nele, se eu tiver que andar na escuridão ando apenas se for com ele, eu vou até o céu com ele, meu mundo ganha vida quando estou ao lado de Luke... Ele me ama de um jeito que ninguém nunca me amou, mas ele some e aparece...

Luke: Anna, você podia tomar banho no quarto da minha mãe? Eu ainda tenho uma roupa sua guardada aqui – Isso foi fofo – você pode usa-la.
Anna: Claro...

Fui no quarto de sua mãe, um quarto bem organizado, Luke me trouxe a roupa, logo depois fui até o banheiro me despi e entrei no chuveiro... O Luke faz meu coração pegar fogo, eu nunca penso direito quando estou com ele, estivemos andando até agora e parece que nos perdemos, acho que nem ele sabe que caminho seguir... Sai do banho, me troquei (x), desci e Luke estava na sala sentado no sofá.

Luke: Anna, minha mãe foi no mercado... Vamos tomar café da manhã no Starbucks?
Anna: Pode ser.


Caminhamos em silêncio até o Starbucks mais perto, o homem ainda estava na porta de minha casa e ficou observando meus movimentos, após uns 20 minutos chegamos ao Starbucks. Fiz meu pedido e Luke fez o dele. O dia estava muito frio, usei isso a favor de mim, para puxar assunto:
Anna: Meu Deus... Hoje está muito frio!
Luke: É mesmo – riu – Só falta nevar.
Anna: É – Ri – O tempo daqui é maluco.
Luke: Sim... – Um silêncio pairou entre nós... Luke fez o que eu menos esperava; tirou seu agasalho e me emprestou, a roupa dele ficava gigante em mim.
Anna: Obrigada... – O garçom chega com nossos pedidos – Olha chegou.
Luke: Anna, eu preciso falar com você... Você faz isso como mágica, eu não vejo ninguém além de você, eu nunca fiquei tão confuso... Você, Anna, é perfeita e você sempre vale a pena. Você sabe que nosso amor seria perfeito, então você deixa rolar, você é meu tipo favorito de vida – Riu – Eu amo quando você me liga de surpresa, naquela noite solitária em que você partiu nós dissemos que seria o nosso amor que ia cuidar de tudo, sentimos o medo tomar conta de tudo, mas esse mesmo medo me fez acreditar que sempre vai ser NÓS e estamos tentando nos convencer que não nos amamos mas a verdade é que – Eu levantei e fiquei de seu lado, ele levantou – Eu te amo Anna Buscher – Falou em meu ouvido.
Anna: Eu te amo Luke Hemmings! – O beijei e senti lágrimas caírem dos meus olhos.

SEUNOME POV’S

Todos haviam chegado em casa havia uns dez minutos, menos Luke e Anna que foram embora antes. Abracei minha vó, ela com certeza sempre vai ser a pessoa mais especial da minha vida, a única lembrança que tenho de minha mãe.
Subi para meu quarto tentando conter minhas lágrimas, sempre que pensava em minha mãe chorava... Peguei uma foto dela quando era criança, uma pessoa inocente que não sabia das maldades do mundo. Andei para o quarto de minha vó e sentei num banco perto da janela, a vista dava para casa da Anna. Coloquei a música Higher Windowdo Josh Groban para tocar, que em minha opinião era o que eu estava sentindo agora.

Por todas as vezes que eu tentei isso
E cada chance com você que perdi
Eu fiquei conhecido por seguir meu caminho, mas eu confesso
Isso me fez sentir mais sua falta...”

Todas as vezes que tentei ver minha mãe, todas as chances de felicidade que perdi, eu trilhei meu caminho mas isso não mudou nada, ela não passa de uma mera lembrança... Eu queria ir para os braços de um anjo e voar para longe daqui, deste escuro e frio mundo, do sentimento de que você não é nada... Eu fui tacada das montanhas, me acordaram de meu belo sonho, eu queria encontra algum conforto por aí... Tão cansada de andar na linha e cada vez que eu viro pessoas chorando, a tempestade não para de cair, as eu continuo construindo mentiras, não faz nenhuma diferença viver ou não... Lágrimas caiam desesperadamente dos meus olhos, acho que eu não vou mais sofrer quando estiver morta, espero que eu morra cedo, adormeci ali mesmo...
Acordei após 40 minutos e vi uma das cenas mais estranhas da minha vida: A mãe de Anna conversando na frente de sua casa com o professor Steven, ou eu estava maluca ou eu estava bêbada, mas como não bebi nada creio eu que estava maluca, fui até meu banheiro me despi tomei um banho rápido e coloquei uma roupa simples (x) desci as escadas e fui até a casa da Anna, onde a mesma atendeu.
Anna: Oi... – A abracei.
SeuNome: Me desculpa? – Disse com voz de criança.
Anna: Sim, claro! – Riu.

Anna me convidou para entrar e entrei, subi para seu quarto (x) ela havia reformado ele, seu quarto estava muito perfeito sentei em sua cama e ela na cadeira.
SeuNome: Anna... Tinha um cara na frente da sua casa conversando com sua mãe...
Anna: Como assim esse cara estava falando com minha mãe? – Falou assustada.
SeuNome: Como assim? Você viu ele? Sabe quem é? – Perguntei mais assustada ainda.
Anna: Eu vi ele, só não sabia que minha mãe o conhecia! Aquele rosto me parece familiar...
SeuNome: Ele me lembra o Professor Steven – Recebo uma mensagem e a leio.

Eu sei sobre sua mãe... Cuidado comigo! e avisa para sua amiga que eu sei mais sobre a mãe dela do que ela pode imaginar...
XOXO
Mrs.X

Comecei a chorar feito louca, Anna me abraçou e desceu, como ela sabia sobre minha mãe? Quem é essa pessoa? Por que ela quer interferir na minha vida? O que fiz para ela? O que será que tem a mãe da Anna?
Tantas perguntas sem respostas... Estou ficando maluca! Eu desisto da minha vida! É muita pergunta para pouca resposta! Não aguentava mais... Me tranquei no banheiro da Anna peguei minha lamina que sempre guardava na minha capinha, passei em meus braços cujo estavam cheio de cicatrizes, depois de fazer uns 15 cortes percebi que minha blusa era branca... Dei sorte que Anna guardava curativos no banheiro, voltei para seu quarto e logo depois ela subiu com um copo d’água junto com Luke, desde quando Luke estava aqui?
Anna: O que dizia essa mensagem?
SeuNome: Ela dizia que – Disse em meio a lágrimas – Que... – Meu celular toca.

Ligação On

XX: Boa tarde.
SeuNome: Boa tarde, quem é?
XX: Aqui é do hospital de Stanford, você é SeuNome SeuSobrenome certo?
SeuNome: Sim...

XX: Sua vó está aqui... – Fiquei sem chão e desabei em lágrimas...